Considerado pelo The Observer como um dos 100 melhores livros de sempre.
Em 1971, três anos após a ocupação do seu país pelos Russos, Mirek – sob vigilância da polícia secreta – tenta recuperar as cartas de amor que escreveu a uma ex-namorada. Marketa e o marido, Karel, têm de lidar com a atitude cada vez mais infantil da mãe de Karel e, simultaneamente, com a amoral Eva e os desejos do passado. Numa pequena escola de Verão francesa, duas raparigas americanas aprendem as lições do riso. Jan, de 41 anos, prepara-se para atravessar diversas fronteiras – geográficas, existenciais e eróticas – para ter uma nova vida nos Estados Unidos. E Tamina, a quem o exílio obriga a trabalhar como camareira, luta desesperadamente contra o esquecimento, que começa a esfumar a recordação do seu falecido marido. A história desta bela exilada contém as verdades fundamentais do livro: a experiência trágica da Primavera de Praga e a vida no mundo ocidental.
Política e erotismo, humor e tristeza, utopia e quotidiano; contrastes que alimentam este “romance em forma de variações”, que é não mais que uma viagem ao coração da existência humana no século XX. Num mundo onde a História pode ser reescrita de dia para a noite e em que o amor pode ser vítima quer da intromissão política, quer da traição pessoal, estas são histórias de homens e mulheres a viver um esquizofrénico quotidiano de opressão pública e desejos privados.
o livro do riso e do esquecimento