Natalie Portman vai realizar a adaptação cinematográfica de Uma História de Amor e Trevas, de Amos Oz. O filme marca a estreia da actriz na realização. Natalie Portman adquiriu os direitos para o cinema de Uma História de Amor e Trevas através da sua produtora, a Handsomecharlie.
Amor e trevas são duas poderosas forças que se cruzam e acompanham a história de Amos Oz, que nos guia numa fascinante viagem ao longo dos 120 anos de história da sua família e dos seus paradoxos.
Um relato impregnado de ruído e fúria, nostalgia, perda e solidão. Em busca das raízes remotas da sua tragédia familiar, Amos Oz desvenda segredos e “esqueletos” de quatro gerações de sonhadores, intelectuais, homens de negócios fracassados, reformistas, sedutores antiquados e rebeldes ovelhas negras. Uma ampla galeria de grotescos, patéticos, ingénuos, trágicos e extravagantes personagens, homens e mulheres, todos eles participantes do cocktail genético e das circunstâncias quase surrealistas do nascimento do homem que um inevitável momento de revelação transforma em romancista.
Chegou aos clubes de vídeo o filme O Pequeno Traidor, baseado na obra Uma Pantera na Cave, de Amos Oz. A realização está a cargo de Lynn Roth e conta com Alfred Molina e Ido Port nos principais papéis.
"As intituições governam o mundo segundo os seus própios objectivos sinistros, as pessoas comuns são sempre inocentes, as minorias nunca devem ser culpabilizadas, as vítimas são moralmente puras. (...) A noção de que as pessoas simples são boas por natureza, mas que as autoridades são corruptas e diabólicias – é esta a noção de kitsch."
Pode ler a entrevista completa de Amos Oz ao semanário Forward aqui.
Na ASA saem dois novos títulos da recém-criada colecção Vintage, que tem como objectivo lançar, em edições cuidadas, grandes obras da literatura mundial. É o caso de A Terceira Condição de Amos Oz, e O Livro do Riso e do Esquecimento, de Milan Kundera. O Primeiro centra-se no conflito entre israelitas e palestinianos, retratado através de Fima, um homem de meia-idade que decepciona muita gente, incluindo ele próprio. Ao longo desta história acompanha-se o reencontro de Fima com a sua condição de judeu errante. O segundo reúne um conjunto de histórias que se interligam na exploração da natureza humana e do mundo tal como o conhecemos no século XX. Uma obra em que a ficção é um pretexto para se falar de memórias autobiográficas e acontecimentos históricos que Milan Kundera viveu na primeira pessoa, na conturbada história da União Soviética.
O Corriere della Sera publica hoje uma entrevista com Amos Oz, a propósito da visita do Papa Bento XVI a Israel e das comemorações dos setenta anos do escritor israelita. Para ler aqui.
O realizador grego Stelios Charalampopoulos apresenta um retrato íntimo e envolvente de Amos Oz. Rodado em Arad, Jerusalém e Salónica, o filme debruça-se sobre as raízes do escritor: a sua infância, a adolescência num kibutz, onde conhece a sua mulher e editora dos seus livros, e as tragédias familiares, que incluem o suicídio da mãe e explicam a sua inclinação para narrar crónicas familiares. Esta obra poderosa permite ao espectador entrar no mundo de um dos maiores defensores da co-existência entre israelitas e palestinianos.
Para comemorar os setenta anos de Amos Oz, a cidade de Arad, onde o escritor reside, será palco de um festival intitulado Dias de Literatura em Arad, de
O evento será inaugurado pelo Presidente de Israel, Shimon Peres, e contará também com a presença dos escritores Nurit Gretz, Jaim Guri, Fania Oz Zelberger e do próprio Amos Oz. A actriz Ievguenia Dodina lerá excertos de livros do autor, enquanto que Liora Rivlin e Shaul Besser apresentarão um espectáculo musical intitulado O Mesmo Mar, baseado no romance homónimo de Amos Oz. Serão acompanhados por Iaheli Sobol, Shimon Mimrán, Dudi Levy, Jen Klein e pelos músicos Adi Har Tzvi, Ran Cohen, Itai Nitzán e Ahuva Ozeri.
No fim-de-semana serão promovidos encontros entre estudantes e Amos Oz e conferências sobre a criação, com a participação de intelectuais, escritores e tradutores, entre eles, Dan Laor, Eshkol Nevó, Ioram Iuval, Boris Zaidman, Gari Tabú, Nisim Calderón e Ronit Berkovich.
Terão ainda lugar sessões de música hebraica, um café literário e um espectáculo musical de Moshe Levy com Shalom Janoj.
O evento Dias de Literatura em Arad é uma iniciativa da Câmara Municipal de Arad e conta com a colaboração da editora Meter e do Conselho de Cultura do Ministério da Cultura de Israel.
Estará patente também uma mostra fotográfica, intitulada Mostrar o Lugar, em que serão expostas fotografias tiradas por artistas de Arad e inspiradas na literatura de Amos Oz. A exposição abre na sexta-feira, no Museu Municipal de Arad, e encerra no dia 30 de Junho.
o livro do riso e do esquecimento