Quando um amigo e colega de combate morre ao tentar salvá-lo, a vida de Larry Darrell muda para sempre. Para o jovem aviador americano, a morte passa então a ter um rosto. O inexorável mistério da morte leva-o a questionar o significado último da frágil condição humana e a embarcar numa obstinada e redentora odisseia espiritual.
Ao recusar viver segundo as convenções impostas pela sociedade para buscar o sentido da vida (que encontrará, certa manhã, algures na Índia), Larry torna-se simultaneamente uma frustração para os que o rodeiam – principalmente para Isabel, a namorada, e Elliott, tio desta, que cultivam acima de tudo a aceitação e o prestígio sociais – e a personificação de um ideal de espiritualidade e não-compromisso.
Por duas vezes adaptado ao cinema, O Fio da Navalha é um romance intemporal. As ansiedades e dúvidas de Larry são também as nossas; continuamos até hoje a buscar um sentido para a nossa existência. Para encarnar essa luta contra o destino, Somerset Maugham criou um dos mais fascinantes personagens do seu vasto legado literário. Da Primeira à Segunda Guerra Mundial, passando pela Grande Depressão, ele leva-nos, através das sociedades francesa, americana e inglesa, à verdade mais recôndita da alma e do sentimento humanos.
“Um dos meus escritores favoritos.”
Gabriel García Márquez
“Um verdadeiro clássico.”
Expresso
“Maugham foi o escritor moderno que mais me influenciou.”
George Orwell
“É impossível a um escritor da minha geração, se for honesto, ser indiferente à obra de Somerset Maugham.”
Gore Vidal
“Uma imensa obra de arte; estimulante, imaginativa e divertida… Um livro fascinante.”
The Times Literary Supplement
“ Somerset Maugham é o escritor perfeito. A sua escrita é tão compacta, tão económica, tão motivada e tão talentosa que prende o leitor da primeira à última página.”
Saturday Review of Literature
“Somerset Maugham é um grande artista…. Um génio.”
Theodore Dreiser
o livro do riso e do esquecimento