Para ler a crítica do suplemento Weekend, do Jornal de Negócios, a O Fio da Navalha, de Somerset Maugham, basta clicar na imagem.
Quantas obras foram já publicadas na Colecção Vintage?
Resposta: sete.
Vencedores:
1 – Patrícia André
25 – Hagna Irisdeia
50 – Rodrigo Bernardo
75 – Alexandra Gouveia
Parabéns aos vencedores e obrigado a todos os participantes. Não percam os próximos passatempos neste blogue.
Quantas obras foram já publicadas na Colecção Vintage?
Envie a sua resposta para asavintage@sapo.pt e o link do seu perfil no Facebook – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 25.ª, a 50.ª 75.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de Sono Crepuscular, de Edith Wharton , que a ASA tem para oferecer. A data limite é quinta-feira, dia 23 de Setembro.
Para participar, tem de ser fã da Colecção Vintage no Facebook (http://pt-pt.facebook.com/pages/Vintage/107017812692790). Se ainda não o é, apresse-se!
Com a cosmopolita cidade de Nova Iorque como pano de fundo, a família Manford refugia-se nas mais variadas formas de evasão para fugir ao tédio e ao vazio das suas vidas privilegiadas. No mundo da alta-sociedade a que pertencem, abundam o sexo, as drogas, a ânsia por dinheiro e poder, a atracção pelo oculto e pela espiritualidade new age. Nona é a filha mais nova e com apenas 19 anos ambiciona mais do que a busca de prazer imediato adoptada pela maioria dos jovens da sua idade. Numa época cuja prioridade é dada a relacionamentos superficiais, ela procura uma existência com sentido, algo que partilha com o meio-irmão, Jim. Mas a mãe de ambos, Pauline, tem da vida uma visão bastante mais utilitária e hedonista. A sua obsessão com as aparências vai forçá-los a assumir posições extremas e ditar irremediavelmente o futuro de todos.
Sono Crepuscular poderia ter sido escrito no século XXI e ter como protagonistas os membros de uma família moderna. Mas, na verdade, a grande senhora das letras americanas, Edith Wharton, escreveu-o no início do século passado e retratou os loucos anos vinte em toda a sua duplicidade: a sensualidade dos clubes de jazz, a elegância permissiva da vida social, mas também o vazio das vidas vividas a curto prazo, a falta de horizontes, a futilidade e os excessos de uma juventude desalentada. Assistimos ao cair do pano sobre o palco da Nova Iorque dos antigos valores, à medida que as artes e o cinema se impõem e dão início a todo um fantástico mundo novo, neste que será sempre um dos grandes “clássicos” sobre a alta sociedade do início do século XX e a derrocada dos seus valores tradicionais.
“Há, na América, apenas três ou quatro escritores que podem ser apelidados de ‘grandes’ – Edith Wharton é um deles.”
Gore Vidal
“Sono Crepuscular revela uma Edith Wharton no auge do seu requinte estilístico. Um livro repleto de passagens infinitamente memoráveis.”
The New York Times
“Em Sono Crepuscular, o admirável talento de Edith Wharton está mais evidente do que nunca.”
Herald Tribune
“Um brilhante e perspicaz exame da vida na alta sociedade nova-iorquina.”
New York Evening Post
Edith Wharton nasceu em 1862 numa das famílias mais ricas e conceituadas de Nova Iorque. Para além de Sono Crepuscular, da sua vasta obra literária destacam-se A Idade da Inocência, Ethan Frome, Jovens Rebeldes e A Casa da Felicidade. Conhecida pela sua perspicácia e acutilância, é uma cronista excepcional e um dos nomes incontornáveis da literatura mundial. Foi a primeira mulher a ser distinguida com o Prémio Pulitzer de Ficção, a ser nomeada doutora honoris causa pela Universidade de Yale e a ser eleita para a Academia Americana de Artes e Letras. Faleceu em França, em 1937.
o livro do riso e do esquecimento