Sendo uma das obras fundamentais da literatura do século XX, Servidão Humana foi por três vezes adaptado para o cinema. A imagem da capa da edição da Colecção Vintage é referente à primeira das adaptações para o grande ecrã, em 1934. O desempenho de Bette Davis no papel de Milred Rogers, contracenando com Leslie Howard (no papel de Philip Carey), valeu-lhe uma nomeação para o Oscar de melhor actriz. A versão de 1946 (no vídeo) contou com Paul Henreid e Eleanor Parker nos principais papéis. Em 1964, uma nova versão foi protagonizada por Laurence Harvey e Kim Novak.
Natalie Portman vai realizar a adaptação cinematográfica de Uma História de Amor e Trevas, de Amos Oz. O filme marca a estreia da actriz na realização. Natalie Portman adquiriu os direitos para o cinema de Uma História de Amor e Trevas através da sua produtora, a Handsomecharlie.
Amor e trevas são duas poderosas forças que se cruzam e acompanham a história de Amos Oz, que nos guia numa fascinante viagem ao longo dos 120 anos de história da sua família e dos seus paradoxos.
Um relato impregnado de ruído e fúria, nostalgia, perda e solidão. Em busca das raízes remotas da sua tragédia familiar, Amos Oz desvenda segredos e “esqueletos” de quatro gerações de sonhadores, intelectuais, homens de negócios fracassados, reformistas, sedutores antiquados e rebeldes ovelhas negras. Uma ampla galeria de grotescos, patéticos, ingénuos, trágicos e extravagantes personagens, homens e mulheres, todos eles participantes do cocktail genético e das circunstâncias quase surrealistas do nascimento do homem que um inevitável momento de revelação transforma em romancista.
Chegou aos clubes de vídeo o filme O Pequeno Traidor, baseado na obra Uma Pantera na Cave, de Amos Oz. A realização está a cargo de Lynn Roth e conta com Alfred Molina e Ido Port nos principais papéis.
O realizador grego Stelios Charalampopoulos apresenta um retrato íntimo e envolvente de Amos Oz. Rodado em Arad, Jerusalém e Salónica, o filme debruça-se sobre as raízes do escritor: a sua infância, a adolescência num kibutz, onde conhece a sua mulher e editora dos seus livros, e as tragédias familiares, que incluem o suicídio da mãe e explicam a sua inclinação para narrar crónicas familiares. Esta obra poderosa permite ao espectador entrar no mundo de um dos maiores defensores da co-existência entre israelitas e palestinianos.
o livro do riso e do esquecimento