© Rina Castelnuevo / The New York Times
Durante quatro décadas, Amos Oz tem sido conhecido em Israel e no mundo por duas coisas, os seus fervorosos ideais políticos de esquerda e a sua ficção intimamente observadora. Ele sempre insistiu que são duas coisas distintas, e assim parecem. Os seus romances e contos não são alegorias sobre o conflito palestiniano, mas relatos produndamente tocantes de ambiguidade e melancolia. Por outro lado, os seus ensaios políticos, explicam o seu ponto de vista com uma transparência absoluta.
Uma das maneiras que ele tem de separar as duas formas de escrita é usando dois tipos de canetas, uma azul, a outra preta, que estão pousadas na secretária do escritório repleto de livros na sua casa, nesta pacata cidade no deserto.
“Nunca as misturo”, afirma Amos Oz sobre as canetas. “Uma é para mandar o governo para o Inferno. A outra é para contar histórias.”
Leia o resto da entrevista a Amoz Oz, publicada hoje no The New York Times, aqui.
o livro do riso e do esquecimento