Reedição de um clássico injustamente esquecido, baptizado com o nome de um dos livros da Ética de Espinoza, que atravessa os grandes temas da condição humana, do livre arbítrio e da relação com o divino. É também um retrato autobiográfico, um romance sobre as consequências das escolhas feitas, e uma anatomia do amor. Philip Carey, adoptado pelos tios, tímido rapazinho com um defeito no pé, vacila na sua crença em Deus e recusa ser pároco. Adulto, viajará por Londres e Paris, perseguindo o sonho de ser escritor, depois pintor, e, por fim, homem amado. A paixão por Milred, criada andrógina e manipuladora, leva-o à ruína, A superação dessa servidão será uma caminhada épica.
Crítica de Sílvia Souto Cunha a Servidão Humana, de Somerset Maugham, publicada no especial livros de Natal, na quinta-feira, na Visão.
o livro do riso e do esquecimento